comprar menos, viver mais
O autoproclamado festival de celebração da vida pela vida. Um dia para te desafiares a ti, à tua família e amigos a desligar o canal shopping e sintonizar para a vida. Celebrado como um feriado por alguns, uma festa de rua por outros - qualquer pessoa pode participar, a única condição é não consumir.
"Quando a resistência começou a ganhar forma, em meados dos anos noventa, parecia ser um conjunto de proteccionístas reunidos pela necessidade de lutarem contra toda e qualquer coisa que fosse global. Mas à medida que se estabeleceram relações para além das fronteiras nacionais, impôs-se um novo programa, um programa que aceita a globalização mas que procura arrancá-la ao domínio das multinacionais. Investidores éticos, piratas culturais, ocupantes das ruas, organizadores de McSindicatos, piratas informáticos, defensores dos direitos humanos, militantes universitários e cães de guarda das coorporações na internet estão nos primórdios da reinvidicação duma cidadania alternativa ao poderio internacional das marcas. Essa exigência, em algumas zonas do mundo ainda apenas sussurrada para evitar o mau olhado, é a construção duma resistência - ao memso tempo tecnologicamente evoluída e popular concentrada e fragmentada - que seja tão global e tão capaz de acções coordenadas como as empresas multinacionais que procura subverter."
in KLEIN, Naomi, No Logo - O Poder das Marcas, Relógio d'Água, Lisboa, 2000, pag. 482
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